Nesta foto de meados do século XIX, vemos a praça General Tibúrcio popularmente conhecida como "praça dos leões" com seus trilhos e o bonde e a direita da foto a igreja de Nossa Senhora do Rosário erigida pela irmandade de mesmo nome. Construção feita por escravos, em 1730, em taipa e palha. Nela os escravos rezavam. Foi reconstruída em pedra e cal em 1755. Foi a Matriz da Cidade de 1821 a 1854
PERSONAGENS DO MARACATU CEARENSE
1. BALIZA
Abre o desfile, marca o passo a frente ou ao lado do porta-estandarte e carrega a baliza (similar a um cetro ou bastão) entre os dedos. Veste-se com colete, turbante, saiote ou calção e sua fantasia tem as cores oficiais de seu maracatu.
2. PORTA – ESTANDARTE
Carrega o estandarte, marca o passo e anuncia a presença do maracatu.
3. ESTANDARTE
Peça confeccionada em cetim ou veludo possui franjas ou rendas na borda inferior e traz, pintado ou bordado no centro, o símbolo identificador do maracatu. Atualmente é incrementado por paetês, brocados, lantejoulas, pedrarias e etc.
4. LAMPIÕES
Adereços de mão, representam a luz e o fogo no caminho do cortejo, antigamente serviam para iluminar o séquito real em sua passagem pelas ruas escuras da capital iluminadas por deficientes lampiões de querosene ou óleo de baleia, só posteriormente haveriam os postes dotados de gás ou eletricidade. Combinam a herança da liturgia católica das procissões com o culto ao fogo, simbolizando a necessidade real dos escravos de manter, nas senzalas, a chama sempre acesa.
5. ÍNDIOS
Geralmente desfilam em filas indianas e vêem logo após o estandarte. Caracterizam como a primeira ala de maracatu. Em Fortaleza têm origem nos caboclos ou cordão de índios de penas, participantes do carnaval de rua na década de 1950.
6. AFRICANOS
1. BALIZA
Abre o desfile, marca o passo a frente ou ao lado do porta-estandarte e carrega a baliza (similar a um cetro ou bastão) entre os dedos. Veste-se com colete, turbante, saiote ou calção e sua fantasia tem as cores oficiais de seu maracatu.
2. PORTA – ESTANDARTE
Carrega o estandarte, marca o passo e anuncia a presença do maracatu.
3. ESTANDARTE
Peça confeccionada em cetim ou veludo possui franjas ou rendas na borda inferior e traz, pintado ou bordado no centro, o símbolo identificador do maracatu. Atualmente é incrementado por paetês, brocados, lantejoulas, pedrarias e etc.
4. LAMPIÕES
Adereços de mão, representam a luz e o fogo no caminho do cortejo, antigamente serviam para iluminar o séquito real em sua passagem pelas ruas escuras da capital iluminadas por deficientes lampiões de querosene ou óleo de baleia, só posteriormente haveriam os postes dotados de gás ou eletricidade. Combinam a herança da liturgia católica das procissões com o culto ao fogo, simbolizando a necessidade real dos escravos de manter, nas senzalas, a chama sempre acesa.
5. ÍNDIOS
Geralmente desfilam em filas indianas e vêem logo após o estandarte. Caracterizam como a primeira ala de maracatu. Em Fortaleza têm origem nos caboclos ou cordão de índios de penas, participantes do carnaval de rua na década de 1950.
6. AFRICANOS
É opcional aos maracatus a utilização desta ala, tem como caractéristica seus integrantes portando lanças ou motivos tribais. Representa as nações africanas e suas respectivas etnias.
7. NEGRAS
Também desfilam em filas indianas e marcam a segunda parte do cortejo real, antecedem os pretos velhos e a corte real. Representam as serviçais, lavadeiras, quituteiras etc. Trazem ao pescoço guias, amuletos ou representações afro.
8. BAIANAS
Desfilam em filas indianas ou fazem coreografias diversas, geralmente portam; abanadores, tabuleiros, leques ou outros adereços de mão. Sua cor principal é a branca. Seus vestidos geralmente são repletos de rendas, babados e bordados, suas saias são compostas por várias camadas de tecidos.
9. NEGRA DA CALUNGA OU CALUNGUEIRA
Negra que conduz a boneca (calunga). As duas geralmente usam roupas idênticas. Geralmente tem a liberdade de locomover-se por entre a ala de negras ou separa a mesma da ala das baianas.
10. CALUNGA
Também desfilam em filas indianas e marcam a segunda parte do cortejo real, antecedem os pretos velhos e a corte real. Representam as serviçais, lavadeiras, quituteiras etc. Trazem ao pescoço guias, amuletos ou representações afro.
8. BAIANAS
Desfilam em filas indianas ou fazem coreografias diversas, geralmente portam; abanadores, tabuleiros, leques ou outros adereços de mão. Sua cor principal é a branca. Seus vestidos geralmente são repletos de rendas, babados e bordados, suas saias são compostas por várias camadas de tecidos.
9. NEGRA DA CALUNGA OU CALUNGUEIRA
Negra que conduz a boneca (calunga). As duas geralmente usam roupas idênticas. Geralmente tem a liberdade de locomover-se por entre a ala de negras ou separa a mesma da ala das baianas.
10. CALUNGA
Boneca pintada de preto, é levada pela negra da calunga ou “calungueira”. Representa o elo entre os mortos e os vivos. Leva o maracatu e traz bons fluidos ao mesmo. Serve de amuleto.
11. NEGRA DO INCENSO
Negra que conduz o incenso ou defumador, usado para abrir os caminhos e perfumar o itinerário do cortejo.
12. BALAIEIRO
Conduz na cabeça um balaio carregado de frutas e legumes (naturais, artificiais ou mistas) e evolui com graça, lembrando os antigos escravos de ganho, ao mesmo tempo em que inclui um elemento ecológico no desfile.
13. BALAIO
Cesto de palha, com o formato de alguidar, onde são conduzidas frutas e legumes, configurando oferendas a entidades espirituais protetoras do maracatu.
14. NEGRA FLORISTA
Vem geralmente com cestos em palha trançadas repletos de flores naturais ou artificiais. Representa os vendedores ambulantes da época do Império. Podem também trazer verduras e doces, bem como, além de cestas tabuleiros.
15. PRETOS–VELHOS
Simbolizam a sabedoria e a experiência dos mestres mais idosos nas tribos africanas e nos cultos afro-descendentes.
16. BATUQUE
Composto pelos tocadores de tambores (caixas, usadas sem esteiras para acentuar o som grave, surdos e bumbos) e ferros (chocalhos, triângulos e ganzás),são popularmente conhecidos como batuqueiros executam a marcação para o canto e a evolução do maracatu.
17. TIRADOR DE LOAS OU MACUMBEIRO
Apresenta a loa (toada) do maracatu. Sempre apoiado pelo coro do cordão de negras, procura estimular os brincantes a cantar durante o desfile.
18. ORIXÁS
Entidades africanas que juntamente com a Calunga protegem e auxiliam o maracatu. Representam o sincretismo religioso africano cultuados pelo candomblé, umbanda e outras religiões africanas.
19. CORTE
Representada por Príncipes, Princesas, o Rei e a Rainha, figura principal, em honra de quem o cortejo se apresenta. Também fazem parte as Damas de Honra, também chamadas de Damas do Paço, as Mucamas e os Vassalos.
20. LEQUE
Carregado por um vassalo, tem a função de reverenciar a Corte, pairando sobretudo em torno da Rainha.
21. CHAPÉU DE SOL (SOMBRINHA)
Redondo, colorido e sempre girando, é usado para proteger a Rainha.